Apesar de antigo, o ditado de Wall Street de que o medo e a ganância são dois fatores psicológicos que movem o mercado nunca esteve tão presente como no cenário atual. O resultado é a união de elementos como euforia, otimismo, angustia, pânico e depressão na cabeça de milhares de investidores.
No período inferior a dois meses US$ 9 bilhões de recursos dos investidores estrangeiros já aportaram na economia brasileira, sendo que, somente no mês de abril, algo em torno de US$ 630 milhões foram investidos em ações. Não precisava nem tanto para que alguns investidores ficassem eufóricos e passassem a fazer julgamentos do comportamento do mercado por analogias, ou seja, a intuição mais uma vez está prevalecendo sobre a análise concreta dos fatos, o que coloca a operação em um patamar de alto risco.
Com o estouro da crise, muitas operações de venda, lideradas pelo pânico, foram feitas fora do momento correto e alguns investidores perderam parte do capital investido, isso revela uma posição individualista do operador. É a ganância que se sobressai, não estando presente o risco do mercado, mas sim o risco da perda.
Os comportamentos dos investidores são, em grande parte, produtos de decisões baseadas em incertezas. Esse fator pode ser observado quando a carteira de ações é elaborada com foco em ganhos e perdas, onde o preço de compra é o foco principal e as pessoas passam a acreditar que essa carteira terá uma performance melhor nos resultados do que os demais ativos que não fazem parte da mesma. O indivíduo tem a ilusão de controle do desempenho da ação, pelo fato de possuí-la, e é justamente nesse ponto que mora um grande perigo.
Os superconfiantes investidores fazem operações excessivas de compra e venda, onde, levados por uma certeza obstinada das suas decisões, passam a interpretar as informações dentro de uma ótica própria, dando menos importância às criticas de outros especialistas. A estratégia de acumulo de riqueza baseada em excesso de confiança é um perigo, pois os investidores deixam de lado a observação sobre as incertezas e ameaças do mercado.
As decisões que beneficiam os investidores, geralmente são tomadas sem o impacto de emoções fortes, e os que agiram assim não estão tão preocupados com os efeitos da crise, pois operam voltados ao longo prazo. Por outro lado, as decisões tomadas no calor da emoção trazem consigo o custo elevado da operação realizada de forma incorreta.
É perceptível a força da economia brasileira diante da crise, porém o mercado ainda está em forte oscilação e a repetição da operação pelo comportamento emocional poderá provocar perdas ainda maiores aos investidores, que já provaram que quanto mais as coisas se modificam, mais continuam iguais.
É preciso compreender que as crises não são fenômenos recentes, e que podem retornar a qualquer momento. O mais importante no novo cenário, é gerenciar o excesso de confiança e aprender com os erros do passado os perigos do desenfreado otimismo e da irracionalidade na tomada de decisões.
Estamos de volta. Bons negócios a todos!
No período inferior a dois meses US$ 9 bilhões de recursos dos investidores estrangeiros já aportaram na economia brasileira, sendo que, somente no mês de abril, algo em torno de US$ 630 milhões foram investidos em ações. Não precisava nem tanto para que alguns investidores ficassem eufóricos e passassem a fazer julgamentos do comportamento do mercado por analogias, ou seja, a intuição mais uma vez está prevalecendo sobre a análise concreta dos fatos, o que coloca a operação em um patamar de alto risco.
Com o estouro da crise, muitas operações de venda, lideradas pelo pânico, foram feitas fora do momento correto e alguns investidores perderam parte do capital investido, isso revela uma posição individualista do operador. É a ganância que se sobressai, não estando presente o risco do mercado, mas sim o risco da perda.
Os comportamentos dos investidores são, em grande parte, produtos de decisões baseadas em incertezas. Esse fator pode ser observado quando a carteira de ações é elaborada com foco em ganhos e perdas, onde o preço de compra é o foco principal e as pessoas passam a acreditar que essa carteira terá uma performance melhor nos resultados do que os demais ativos que não fazem parte da mesma. O indivíduo tem a ilusão de controle do desempenho da ação, pelo fato de possuí-la, e é justamente nesse ponto que mora um grande perigo.
Os superconfiantes investidores fazem operações excessivas de compra e venda, onde, levados por uma certeza obstinada das suas decisões, passam a interpretar as informações dentro de uma ótica própria, dando menos importância às criticas de outros especialistas. A estratégia de acumulo de riqueza baseada em excesso de confiança é um perigo, pois os investidores deixam de lado a observação sobre as incertezas e ameaças do mercado.
As decisões que beneficiam os investidores, geralmente são tomadas sem o impacto de emoções fortes, e os que agiram assim não estão tão preocupados com os efeitos da crise, pois operam voltados ao longo prazo. Por outro lado, as decisões tomadas no calor da emoção trazem consigo o custo elevado da operação realizada de forma incorreta.
É perceptível a força da economia brasileira diante da crise, porém o mercado ainda está em forte oscilação e a repetição da operação pelo comportamento emocional poderá provocar perdas ainda maiores aos investidores, que já provaram que quanto mais as coisas se modificam, mais continuam iguais.
É preciso compreender que as crises não são fenômenos recentes, e que podem retornar a qualquer momento. O mais importante no novo cenário, é gerenciar o excesso de confiança e aprender com os erros do passado os perigos do desenfreado otimismo e da irracionalidade na tomada de decisões.
Estamos de volta. Bons negócios a todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário